A dívida pública geral do Brasil aumentou 4,7% em 2022, chegando aos R$ 7,29 trilhões. É o que aponta relatório da gestora britânica Janus Henderson Investors.
Caso o valor da dívida fosse dividido em cotas iguais a todos os habitantes do país, cada pessoa receberia uma boleto para pagar de aproximadamente US$ 6.675, ou R$ 33,2 mil.
O levantamento da gestora de investimentos, divulgado com exclusividade pelo jornal O Globo, resulta do Índice de Dívida Soberana. O indicador mostra que o crescimento do endividamento do governo alçou o Brasil ao posto de economia mais devedora da América Latina.
Entre todos os países latino-americanos, a dívida do Brasil só é menor do que a da Argentina. O país vizinho vive uma crise econômica prolongada e convive com um índice de inflação descontrolado de mais de 102% ao ano, a maior em mais de 30 anos.
O índice de dívida em relação ao PIB do Brasil fica em 76%, dentro da média global, mas considerado alto para os padrões de economias emergentes. Nesse recorte, o governo brasileiro fica atrás apenas da Argentina, com 85%.
Metrópoles