“Para desconstruírmos esse sistema patriarcal que não é opressor apenas às mulheres, mas também aos homens, já que recebem desde o seu nascimento um tratamento que o encaminha para ser “durão”, “forte”, “garanhão”, é necessário união de todos. Portanto, os meninos e futuros homens merecem ser respeitados e livres e, assim como as mulheres, devem receber atenção e amor, além de serem reconhecidos e presenteados no seu dia”, explica Luana.
Segundo ela, a cultura do patriarcado reprime a natureza sensível do homem e ele passa a ter dificuldade de expressar seus sentimentos, o que afeta a saúde mental e provoca dificuldade nas suas relações por falta de diálogo.
De acordo com dados da cartilha “Suicídio: informando para prevenir”, publicada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a mortalidade de homens por suicídio é três vezes maior do que entre as mulheres. As informações mostram ainda que “o reforço a esse papel de gênero muitas vezes impede os homens de procurarem ajuda para os sentimentos suicidas e depressivos”.
“Infelizmente muitos desses casos estão relacionados às cobranças que o próprio homem faz a si por julgar que não está cumprindo seu papel de “homem”, estereótipos impostos pela sociedade”, ressaltou Luana Menezes.
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