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Desenrola inicia segunda fase, com leilões de descontos até quarta-feira (27)

Está em execução a segunda fase do programa Desenrola, do governo federal, com 709 credores em um leilão de descontos.

25/09/2023 às 13h39
Por: Raflézia Sousa Fonte: Portal GCMAIS
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Divulgação
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O programa de renegociação de dívidas, conhecido como Desenrola, deu início à sua segunda fase nesta segunda (25), após a negociação de R$ 13,2 bilhões na primeira etapa. Neste momento, 709 credores estão prontos para participar de um leilão de descontos promovido pela B3, a bolsa de valores brasileira, que acontecerá até quarta-feira (27).

Os maiores descontos oferecidos durante esse leilão serão agraciados com recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que dispõe de R$ 8 bilhões provenientes do Orçamento da União para cobrir possíveis inadimplências por parte dos devedores que aderirem a essas renegociações. Essa medida permite que as empresas ofereçam descontos mais generosos durante o processo de negociação.

As estimativas do Ministério da Fazenda indicam que os descontos alcançarão, no mínimo, 58% do valor das dívidas, podendo superar significativamente esse percentual, dependendo do setor econômico envolvido. É importante ressaltar que os credores que não obtiverem recursos do FGO poderão participar do Desenrola, porém, não receberão assistência do Tesouro Nacional.

Recentemente, em 13 de setembro, o Ministério da Fazenda havia anunciado que 924 credores haviam aderido voluntariamente ao programa. No entanto, apenas 709 deles seguiram adiante com o processo de atualização de suas dívidas, tornando-se elegíveis para esta nova fase do programa. Os credores estão distribuídos em nove setores distintos, abrangendo serviços financeiros, securitizadoras, varejo, energia, telecomunicações, água e saneamento, educação, micro e pequenas empresas, entre outros.

A segunda etapa do Desenrola, destinada à Faixa 1 do programa, tem como objetivo beneficiar até 32,5 milhões de consumidores com nome negativado que recebem até dois salários mínimos. Inicialmente, apenas dívidas de até R$ 5 mil poderiam ser renegociadas, abrangendo 98% dos contratos na plataforma e totalizando R$ 78,9 bilhões. No entanto, caso a adesão não seja suficiente, o limite de débitos individuais poderá ser aumentado para R$ 20 mil, totalizando R$ 161,3 bilhões em valores registrados pelos credores na plataforma.

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