O ministro da Educação Camilo Santana entregou ao presidente Lula a proposta para o novo ensino médio com alterações. A principal mudança é na carga horária. O texto foi enviado na sequência ao Congresso Nacional. A proposta foi apresentada em reunião na tarde desta terça-feira (24), no Palácio do Planalto.
“A proposta é fruto de ampla consulta e debate público, como devem ser os processos democráticos. Na busca pelo consenso, o que nos une é a certeza de que nossa juventude merece mais oportunidades, com ensino médio atrativo e de qualidade”, disse Camilo Santana, nas redes sociais, após apresentar o projeto ao presidente da República.
Na primeira proposta, apresentada em agosto, o MEC sugeriu um aumento na carga horária de 1,8 mil para 2,4 mil horas na formação básica. A sugestão, contudo, não foi bem vista pelos secretários estaduais, que pediram redução para 2,1 mil horas, sob argumentação de que a carga dificultaria a oferta do ensino técnico.
A jornada de 2,4 mil horas se mantém para os estudantes de escolas sem a integração com um curso técnico. Entretanto, o projeto que foi apresentado ao presidente nesta tarde reduz a carga de 2,2 para 2,1 mil horas às escolas com curso técnico, “desde que articulada com um curso técnico de, no mínimo, 800 horas”.
Os ajustes no Novo Ensino Médio tiveram como base a consulta pública feita desde março, quando o governo passou a reavaliar a reforma, alvo de críticas por profissionais e entidades do setor. Em abril, o MEC decidiu suspender o calendário de implementação.
Veja abaixo o que prevê o projeto de lei