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Aquecimento natalino: varejo brasileiro prevê maior contratação temporária em uma década

O comércio brasileiro terá o maior número de contratações temporárias em uma década, projetando 108,5 mil vagas, um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior

13/11/2023 às 15h13
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Foto: reprodução/ O Otimista
Foto: reprodução/ O Otimista

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o comércio brasileiro terá o maior número de contratações temporárias em uma década, projetando 108,5 mil vagas, um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior.

Os setores mais ativos nesta temporada incluem hiper e supermercados (45,47 mil vagas), vestuário e calçado (25,17 mil), utilidades domésticas e eletroeletrônicos (15,98 mil), livrarias e papelarias (9,31 mil), e móveis e eletrodomésticos (5,7 mil).

O espírito natalino impulsiona especialmente o setor de vestuário, com um aumento notável de 90% no faturamento entre novembro e dezembro, comparado aos 34% nos mercados.

São Paulo (28,41 mil), Minas Gerais (12,13 mil), Paraná (9,14 mil) e Rio de Janeiro (7,96 mil) devem concentrar mais de 50% (54%) das vagas temporárias neste Natal, enquanto a média salarial de admissão atingirá R$ 1.605, representando um aumento de 1% em relação ao ano anterior.

As ocupações líderes incluem vendedor (42.102 contratações), caixa (9.429) e almoxarife e armazenista (9.278). A expectativa de efetivação é de 14,2%, superando 2022 (12,3%), mas abaixo de 2021 (14,9%), quando o comércio se recuperava das primeiras ondas da pandemia.

Apesar das exceções, como a ausência de direitos à indenização de 40% sobre o FGTS, aviso prévio e seguro-desemprego, a lei federal regulamenta o emprego temporário, garantindo aos trabalhadores direitos como descanso semanal remunerado, 13º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Previdência Social.

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