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Começa trégua entre Israel e Hamas; grupo de reféns será solto nas próximas horas

Pausa nos combates também permitirá entrada de suprimentos e ajuda humanitária na Faixa de Gaza

24/11/2023 às 07h52
Por: Thiago Rodrigues Fonte: CNN
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Foto: Ahmad Gharabli/AFP
Foto: Ahmad Gharabli/AFP

A trégua nos combates entre Hamas e Israel teve início às 2h desta sexta-feira (24), no horário de Brasília (7h, no horário local). A medida faz parte de um acordo para libertação de 50 reféns pelo grupo radical islâmico. A primeira leva de pessoas que será solta terá 13 mulheres e crianças. Isso deve acontecer às 11h desta sexta, no horário de Brasília (16h, no horário local).

O acordo, aprovado na terça-feira (21), é o primeiro do tipo para libertação e para pausa no conflito desde o início da guerra, em 7 de outubro, sendo considerado um grande avanço diplomático. Em contra-partida, Israel deve soltar prisoneiros palestinos de suas prisões. É esperado que 39 mulheres, adolescentes e crianças sejam libertados neste primeiro momento.

Segundo pontuou o governo israelense, um dia de cessar-fogo poderá ser adicionado a cada 10 reféns soltos.

A trégua também permitirá a entrada de “um maior número de comboios humanitários e ajuda humanitária”, segundo comunicado. O Egito anunciou na quinta-feira (23) que 130 mil litros de diesel e quatro caminhões de gás serão entregues diariamente a Gaza durante o período, assim como 200 caminhões com “ajuda”.

O Hamas mantém 236 reféns na Faixa de Gaza, incluindo cidadãos estrangeiros de 26 países, de acordo com dados dos militares de Israel.

Por mais que a trégua seja considerada um “passo importante”, conforme afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU), Israel afirmou que continuará suas ações militares contra a Faixa de Gaza após o fim do acordo. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou na quinta-feira (23) que a operação continuará “com força” e que os combates devem durar pelo menos mais dois meses.

Cerca de 12.700 pessoas foram mortas em Gaza desde 7 de outubro, segundo dados do Ministério da Saúde palestino na Cisjordânia, que se baseia em informações das autoridades de saúde geridas pelo Hamas.

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