O governo implementou um novo regulamento para a fabricação de geladeiras domésticas, visando maior eficiência energética. As mudanças, em vigor a partir deste ano, estabelecem índices mais rigorosos. Na primeira fase, até o final de 2024, apenas equipamentos com índice máximo de 85,5% do consumo padrão podem ser fabricados. A segunda fase, iniciando em 2025, exige um índice máximo de 90%. Prevê-se que, a partir de 2028, os produtos nas lojas sejam 17% mais eficientes.
Essa iniciativa faz parte dos esforços do governo para descarbonização, prevendo uma redução de 5,7 milhões de toneladas de CO2 até 2030. A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) prevê aumentos de preços, especialmente para a população de renda mais baixa. O governo rebate as previsões, considerando sensacionalistas, segundo o Metrópoles.
O Ministério de Minas e Energia esclareceu que consumidores com geladeiras em bom estado não precisam comprar novas. A medida visa gradativamente retirar do mercado produtos de menor eficiência que impactam consumidores e o setor elétrico.