Seis acusados por uma série de ataques a bens públicos e privados no Ceará, em setembro de 2019, foram condenados pela Justiça Estadual a mais de 82 anos de prisão. Mais de 30 cidades em todas as regiões registraram ações criminosas.
A sentença foi proferida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas, no último dia 23 de janeiro.
O acusado que recebeu a maior pena foi Ednal Braz da Silva, o 'Siciliano', um dos chefes de uma facção criminosa. Ele recebeu 22 anos de prisão. Ele é acusado de ser o principal mandante dos ataques. Segundo as investigações, mesmo preso, ele ordenou os ataques.
Também foram condenados outros quatro acusados de integrar a facção cearense:
Outra condenada é Cíntia Bastos de Sousa, conhecida como "Irmã Ruiva". Conforme a polícia, ela é apontada como uma integrante de uma facção carioca, que seria o elo entre os dois grupos criminosos responsáveis pelos ataques.
A Justiça determinou ainda que as penas devem ser cumpridas em regime inicial fechado e negou aos réus o direito de recorrer em liberdade. Outros dois acusados no processo criminal (um homem e uma mulher) foram absolvidos de todos os crimes e tiveram o alvará de soltura expedido.