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Decisão final sobre candidatura do PT em Santa Quitéria será do diretório estadual, determina resolução

A medida é vista como uma “vitória” para Lígia Protásio e aliados, que temiam uma possível interferência local que podesse prejudicar seu projeto político

15/04/2024 às 10h49
Por: Thiago Rodrigues
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Thiago Rodrigues/AVSQ
Thiago Rodrigues/AVSQ

A queda de braço pelo controle do PT de Santa Quitéria rendeu um novo capítulo, com o término da janela partidária. A falta de entendimento entre o diretório municipal e o grupo da recém-filiada e pré-candidata Lígia Protásio levou o Diretório Estadual a baixar uma resolução, em que eles terão a palavra final e autoridade para decidir sobre candidatura majoritária no município. Esta decisão também foi extensiva a outras cidades onde tem ocorrido o mesmo conflito.

A medida é vista como uma “vitória” para Lígia e aliados, que temiam uma possível interferência local que podesse prejudicar seu projeto político. A maioria dos membros da executiva municipal simpatiza com o prefeito Braguinha, mas a decisão estadual evitou chegar a uma intervenção extrema ou a destituição do diretório quiteriense.

Em entrevista à rádio FM 97.3, Homero Novaes, vice-presidente e porta-voz do PT municipal, tratou sobre o assunto, que o grupo não tinha interesse em construir um elo com a vice-prefeita, pela forma como foi imposta: “A gente deixou claro que o diretório ia fazer todos os trâmites se ela for candidata, porém o diretório em si não iria apoiar a mesma”, afirmou.

Presidente estadual Conin, senadora Augusta Brito, Lígia e o deputado federal José Guimarães, durante ato de filiação

O partido fará encontros de tática eleitoral e homologação dos nomes que irão disputar também para vereador, no entanto, caso algo esteja em desacordo com os interesses estaduais, será levado para discussão, “não teria autonomia 100% de fechar a ata”, explicou. “Não tem nenhum interesse de negar a candidatura de ninguém. Quem for candidato pelo PT que esteja filiado direitinho vai receber todo o processo legal e eleitoral do diretório, já está definido”, disse Homero.

O petista também criticou a forma como Lígia conduziu até esta situação: “Isso tá acontecendo porque não houve um processo de construção de conversa. As vezes no processo eleitoral, precisa ter os pés mais no chão, não dá pra conduzir com soberba, pensando na minha individualidade. Precisa buscar aliados”.

Na visão de Homero, a sigla sai enfraquecida e indo para a campanha mais fragilizado do que em 2020, com a desfiliação do vereador Dânio Braga e de outras lideranças que “se sentiram prejudicadas” com o cenário. Por outro lado, mantiveram-se o vereador Renato Catunda, o 1º suplente Pé de Mola e outros foram filiados para compor a chapa de candidatos..

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