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Mulher é presa por stalkear médico: 'Chegou a me passar 1.300 mensagens em um dia

Kawara Welch foi acusada de perseguir um médico em Minas Gerais desde 2019. Ela foi presa após passar um ano foragida; saiba mais sobre o caso

20/05/2024 às 13h00
Por: Raflézia Sousa Fonte: O POVO
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Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram

Kawara Welch foi presa após ser acusada por um médico, que preferiu não ser identificado, de persegui-lo desde 2019. O caso aconteceu em Ituiutaba–MG. A prisão de Welch ocorreu no último dia 8 de maio. Segundo o inquérito, a jovem de 23 anos começou a alimentar uma obsessão, na expectativa de ter um relacionamento amoroso com o homem. 

O caso ganhou destaque no Fantástico desse domingo, 19. A prática de “stalking” — quando uma pessoa persegue outra, pessoalmente ou por meio de telefonemas e mensagens, — é considerada crime desde 2021.

Mulher é presa por stalkear médico: os dois se conheceram há cinco anos

A vítima do crime diz que conheceu Kawara em 2019. Segundo ele, ela tinha problemas de depressão na época. O stalking começou a ganhar força quando ela o procurou na clínica onde o médico também trabalha.

“Ela chegou a me passar 1.300 mensagens em um dia. E mais de 500 ligações num único dia. Troquei de número de celular umas três ou quatro vezes, mas parei de trocar porque vi que era totalmente inútil”, afirma o médico.

A jovem também passou a persegui-lo nas ruas, no trabalho e até em um congresso de Medicina do qual ele participou. Além dos telefonemas e das mensagens, a polícia encontrou montagens feitas por Kawara em redes sociais para dar a impressão de que os dois tinham um caso.

Kawara chegou a ser presa em flagrante, mas pagou uma fiança de R$ 3,5 mil e foi liberada. Contudo, em março de 2023, a Justiça determinou a prisão preventiva dela por voltar a descumprir as medidas cautelares.

Ela só foi presa em 8 de maio deste ano, numa faculdade em Uberlândia, Minas Gerais, onde estudava Nutrição. O advogado de Kawara afirma que houve um envolvimento entre ela e o médico, mas ele nega. No processo, não há nenhum laudo sobre as condições mentais de Kawara.

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