A influenciadora digital e socialite brasileira Day McCarthy foi condenada a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pelo crime de racismo contra Titi, filha dos atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A decisão, proferida pela Primeira Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro, é a maior pena já aplicada no Brasil por este tipo de crime.
Conhecida por declarações polêmicas e frequentemente ofensivas, Day McCarthy ganhou notoriedade nas redes sociais por ataques a celebridades e comentários controversos. A socialite se autodenomina “influente” no meio social, embora opiniões tenham gerado ampla rejeição e críticas.
Recentemente, McCarthy foi condenada por ofensas racistas direcionadas a Titi, hoje com 11 anos, além de acusações infundadas contra Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, incluindo alegações de lavagem de dinheiro e envolvimento com tráfico de drogas. A decisão judicial marca um precedente histórico no combate ao racismo no país, com a pena equiparada àquelas aplicadas em casos de estupro e homicídio.
Apesar da condenação, Day McCarthy reside fora do Brasil, e ainda não houve expedição do mandado de prisão. A sentença é passível de recurso, e, se mantida, a Justiça poderá solicitar a execução imediata da pena e a extradição da influenciadora.
Em resposta, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso destacaram nas redes sociais que esta decisão é um marco na luta contra o racismo, representando uma vitória para sua filha e para toda a comunidade.
“Essa é a primeira vez que, em resposta ao racismo, o Brasil condena uma pessoa a prisão em regime fechado. Sim, estamos em 2024 e essa ainda é a primeira vez. Apesar de tardio, é histórico. […] Lutamos por entendermos que esta vitória não é nossa, mas da nossa filha, coletiva e de toda uma comunidade”, publicaram Ewbank e Gagliasso em suas redes sociais.