22°C 28°C
Santa Quitéria, CE
Publicidade

Quiteriense que luta contra o câncer há 16 anos pretende buscar tratamento em São Paulo

Magnerlândia Magalhães é casada e mãe de duas filhas e relata querer mais qualidade e tempo de vida para criar suas filhas

Raflézia Sousa
Por: Raflézia Sousa
06/02/2025 às 11h26 Atualizada em 06/02/2025 às 11h27
Quiteriense que luta contra o câncer há 16 anos pretende buscar tratamento em São Paulo
Foto: Reprodução

A quiteriense Magnerlândia Magalhães, conhecida como Magui, vem na luta contra o câncer há 16 anos. Ela descobriu no ano de 2009 após sentir coceiras no corpo, falta de ar e aperto no peito. O diagnóstico foi de Linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer raro, que se origina nos linfonodos, que são glândulas que fazem parte do sistema linfático. 

Magui é casada e mãe de duas filhas e relata querer mais qualidade e tempo de vida para criar suas filhas. Ela já passou por nove tratamentos e afirma que tem suas limitações como paciente paliativa, mas está lutando para viver. Atualmente, está participando de uma rifa online (https://rifei.com.br/o-seu-poder-de-escolha), onde o que for arrecadado será utilizado para viajar a São Paulo no intuito de realizar uma consulta com um especialista na área hematológica.

Ela pretende chegar ao Hospital Sírio-Libanês, um dos mais referências no país, para analisar melhor o seu caso. “Aqui no Ceará já fiz todos os tratamentos a mim permitidos, estou em um tratamento onde o médico indicou o transplante que é muito perigoso, eu já fiz um transplante em 2012 onde tive muitas sequelas e quero ver outras opções”, finaliza Magui.

Rifa
Ao comprar um ponto na rifa, além de ajudar na saúde de Magnerlândia, o comprador também concorre a prêmios como 20 mil no pix, ou pode uma moto CB ou Bros, além de várias brincadeiras com caixinhas premiadas.

Linfoma de Hodgkin
A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones. Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.