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Homem é preso e 35 kg de cabos elétricos são apreendidos em ação contra furtos em Fortaleza

O suspeito foi conduzido à Delegacia, onde foi lavrado um Auto de Prisão em Flagrante (APF).

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: GC Mais
12/06/2025 às 09h06
Homem é preso e 35 kg de cabos elétricos são apreendidos em ação contra furtos em Fortaleza
Foto: Reprodução

Um homem foi preso com aproximadamente 35 quilos de cabos de energia elétrica e equipamentos de proteção individual (EPIs) nesta quarta-feira (11), no bairro Paupina, em Fortaleza. O suspeito vai responder por receptação de cabos furtados. A ação foi resultado de uma operação  conjunta da Enel Distribuição Ceará com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

A ação ocorreu em estabelecimentos de sucata da região, onde os materiais foram encontrados. O suspeito foi conduzido à Delegacia, onde foi lavrado um Auto de Prisão em Flagrante (APF). O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes.

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A apreensão faz parte de uma megaoperação voltada ao combate ao furto de cabos em Fortaleza e Região Metropolitana. A força-tarefa tem como foco a fiscalização de ferros-velhos e recicladoras, com o objetivo de identificar receptadores de materiais furtados da rede elétrica.

Segundo a Enel Ceará, mais de 25 operações foram realizadas apenas em 2025. Os números revelam a gravidade do problema: de janeiro a abril, 76 quilômetros de cabos de energia foram furtados em todo o estado. Em 2024, o total chegou a 320 quilômetros, afetando mais de meio milhão de unidades consumidoras.

De acordo com a Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), 153 prisões por furto ou receptação de cabos foram registradas entre janeiro e maio deste ano. “O furto de cabos não é apenas um crime com pena de um a oito anos de prisão. Ele coloca em risco o fornecimento de energia de bairros inteiros, afetando hospitais, escolas, comércios e até clientes que dependem da eletricidade para sobreviver”, destacou a Enel em nota.

Além dos cabos, equipamentos como cruzetas, transformadores e postes são frequentemente danificados durante as ações criminosas, exigindo operações complexas de reparo por parte da distribuidora, o que prolonga a interrupção do serviço para os consumidores.