Recém empossado como dirigente nacional do PT, o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva afirmou, neste domingo, que é preciso preparar o projeto do partido para quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não puder mais disputar as eleições. Edinho afirmou que não surgirá um nome equivalente e que a resposta para a sucessão é uma legenda forte.
— Essa eleição [de 2026] é de fato a eleição mais importante da nossa vida. Nós teremos tarefas fundamentais. Temos a responsabilidade de construir o partido quando o presidente Lula não estiver mais nas urnas disputando o projeto. Ele nos deixa um legado que será fundamental para o resto da nossa existência, mas nós sabemos que ele sempre disputou as eleições nas crises. Após 2026, por direito ao descanso, nós não teremos mais. O seu substituto não será um nome, mas o PT — disse.
O encontro reafirma o papel de Edinho como figura de confiança do núcleo mais próximo a Lula. Além de ter comandado campanhas presidenciais do petista, Edinho também atuou como ministro da Secretaria de Comunicação Social no segundo mandato de Dilma Rousseff e como tesoureiro do partido.
Sua vitória refletiu um desejo do Planalto de alinhar ainda mais a atuação institucional do partido com a estratégia de governo, especialmente num momento em que Lula tenta reforçar a base no Congresso e ampliar o diálogo com movimentos sociais e setores organizados da sociedade.