O deputado estadual Carmelo Neto (PL) pediu para mudar o nome como parlamentar. Ele se chamará Carmelo Bolsonaro. Ele apresentou a solicitação no dia 30 de julho ao departamento legislativo da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), lido nesta terça-feira, 5. A solicitação foi feita antes de ser decretada a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nas redes sociais, o deputado afirmou que a alteração não foi para "aparecer", mas sim reforçar qual lado político ele está e é um ato simbólico. "Eu escolhi carregar o nome não de um bandido, mas de um homem que está sendo perseguido, preso sem julgamento graças a uma canetada de um juiz tirano. Esse meu gesto é cheio de significado, de lealdade, de resistência e solidariedade", declarou.
A mudança de nome não é automática e precisará ser acatada ou não pela mesa diretora da Assembleia. A assessoria da Casa explicou que a solicitação do parlamentar será encaminhada à procuradoria do legislativo, que se manifestará contra ou a favor da mudança. Independentemente da posição, o parecer da procuradoria segue para deliberação da mesa diretora, que decidirá se acata o pedido da mudança ou não. A decisão da mesa é soberana.
Além da mudança de nome, Carmelo entrou de licença do mandato de deputado estadual, valendo a partir do dia 1° de agosto, por um tempo de 120 dias, para tratar de assuntos particulares. Com a licença, assume a cadeira na Alece o terceiro suplente do PL, o deputado estadual David Vasconcelos. Ele tomou posse nesta terça, na volta das atividades legislativas da Casa.