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Investigação sobre assassinato de enfermeira em Fortaleza segue sem conclusão após mais de 1 ano

Vítima teve o carro interceptado por um motociclista e foi atingida por vários disparos

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: G1 Ceará
23/08/2025 às 09h48
Investigação sobre assassinato de enfermeira em Fortaleza segue sem conclusão após mais de 1 ano
Foto: Arquivo pessoal

A investigação sobre o assassinato da enfermeira Jandra Mayandra, de 36 anos, ocorrido no Bairro Pirambu, em Fortaleza, segue sem conclusão depois de mais de um ano e a autoria do crime não foi descoberta.

O homicídio aconteceu na noite de 15 de maio de 2024, quando a vítima saiu do trabalho Hospital Dr Osvaldo Cruz. No trajeto, ela teve o carro interceptado por uma motociclista na Avenida Presidente Castelo Branco e foi atacada com vários tiros, morrendo do local.

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"Jandra sempre foi uma pessoa trabalhadora , honesta , humanizada , alegre , divertida ,amorosa com a família , amava cuidar das pessoas e não media esforços em ajudar . Ela participava das atividades na igreja e era bastante dedicada ao trabalho", disse um familiar da enfermeira, que terá a identidade preservada.

Três semanas depois do crime, quatro policiais militares foram presos. Investigações apontaram que os agentes consultaram dados do carro da vítima no sistema da Secretaria da Segurança Pública. Posteriormente, os agentes foram soltos após a defesa provar que as consultas ocorreram depois do crime.

Um ex-diretor de uma fundação que administra várias unidades de saúde do Ceará e onde Jandra trabalhou por quatro anos, também chegou a ser investigado e teve o celular apreendido.

Um relatório da investigação, que o g1 teve acesso, afirma que crime poderia ter sido encomendado para "silenciar" a enfermeira e evitar que ela denunciasse esquemas fraudulentos envolvendo a fundação. No entanto, ele não chegou a ser preso.

Ainda segundo as informações do Diário da Justiça, o homicídio da enfermeira possui características daqueles efetuados por “assassino profissional”.

Uma dos fatos citados é que o estojo das munições que atingiram a enfermeira desapareceram do local.

Conforme a Polícia Civil, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue com as investigações, com análise de dados periciais, além de trabalhos das equipes de investigação para a resolução do crime.