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Ministério da Saúde recomenda teste de autismo em todos os bebês a partir dos 16 meses

A estimativa é que 1,0% da população brasileira viva com Transtorno do Espectro Autista. O IBGE aponta ainda que 71% dessa população apresenta também outras deficiências

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: GC Mais
19/09/2025 às 09h26
Ministério da Saúde recomenda teste de autismo em todos os bebês a partir dos 16 meses
Foto: Unicef / ONU

O Ministério da Saúde lançou uma nova linha de cuidado para Transtorno do Espectro Autista (TEA), de abrangência nacional, orientando que seja feito o teste de sinais de autismo em todos os bebês entre 16 e 30 meses de idade. A recomendação é de que isso ocorra como parte da rotina de avaliação do desenvolvimento da criança.

Segundo o Ministério, a expectativa é que as intervenções e estímulos a esses pacientes ocorram antes mesmo do diagnóstico fechado. “A atuação precoce é fundamental para autonomia e interação social futura”, pontua a pasta federal.

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A recomendação faz parte de um pacote de ações voltadas a pessoas com deficiência, anunciado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quinta-feira (18), no Centro Educacional de Audição e Linguagem Ludovico Pavoni, em Brasília. “Hoje estamos fazendo anúncios que reforçam as ações do Ministério da Saúde em parceria com estados, municípios, instituições, sociedade civil e comunidades que há tantos anos se envolvem no esforço de construir um cuidado de mais qualidade para as pessoas com deficiência, acolhendo também seus pais, mães e familiares que tanto se dedicam a esse tema”, afirmou o ministro, na ocasião.

A estimativa é que 1,0% da população brasileira viva com Transtorno do Espectro Autista. Os dados da pesquisa do IBGE apontam ainda que 71% dessa população apresenta também outras deficiências, o que reforça a necessidade de ações integradas no SUS.

A Nova Linha de Cuidado lançada pelo Ministério da Saúde orienta gestores e profissionais de saúde sobre como deve funcionar a rede, da atenção primária aos serviços especializados, com foco no rastreio precoce e início imediato da assistência. O documento foi elaborado a partir de amplo diálogo com sociedade civil, estados e municípios.