
A imunização sempre foi uma das políticas públicas mais bem-sucedidas da história do Brasil. Graças ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, o país conseguiu controlar, reduzir e até eliminar doenças que por décadas provocaram surtos, internações e milhares de mortes.
Com o período das férias escolares, os pais devem ficar atentos sobre a exigência da atualização da carteira de vacinação na hora de matricular os filhos na rede pública de ensino. Quem estiver com a caderneta desatualizada, terá 30 dias para imunizar as crianças.
A Coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde do Estado, Ana Karine Borges, chama atenção sobre a importância das vacinas e afirma que a falta de imunização abre as portas para muitas doenças, como, por exemplo, poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e meningite.
Ana Karine faz um histórico sobre a curva de imunização, relata que a partir de 2019 houve uma queda na cobertura vacinal e que, neste ano de 2025, há registro de melhora nos índices. Ela adverte que é fundamental a imunização não apenas para crianças e adolescentes, mas, também, para os adultos.
Entre os principais fatores para a baixa adesão estão a desinformação disseminada nas redes sociais, a sensação equivocada de que determinadas doenças não existem mais, dificuldades de acesso aos serviços de saúde e o impacto da pandemia, que afastou muitas famílias das unidades de vacinação.
Ana Karine destaca, ainda, que crianças e adolescentes precisam estar protegidos para evitar surtos e garantir que não haja retrocesso no controle de enfermidades graves. Vacinas como a da poliomielite, pentavalente, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), HPV e meningocócica são fundamentais para prevenir complicações que podem impactar a saúde ao longo de toda a vida.
Ana Karine garantiu que as salas de vacinas nos Municípios do Interior do Estado e na Região Metropolitana de Fortaleza tem imunizantes suficientes para atender a população, independente de faixa etária.a