Junto de Khlisto, outro falso médico se dizia formado pela Universidade Autônoma San Sebastián (UASS), no Paraguai, mas afirmava não possuir o registro no cadastro no Conselho Regional de Medina (CRM). O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) apura o envolvimento de secretários municipais de Saúde nos crimes.
A investigação deflagrada tinha o objetivo de combater o exercício ilegal da Medicina em cidades do interior do Rio Grande do Norte. Um médico e dois falsos médicos são investigados por falsidade ideológica e associação criminosa.
Nomeada de operação Curandeiros, a ação cumpriu sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Upanema, Paraú, Campo Grande, Mossoró, Parnamirim e Triunfo Potiguar.
A ação foi realizada em conjunto com o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Polícia Militar. Ao todo, seis promotores de Justiça, 16 servidores do MPRN e 28 policiais militares participaram da ação.
Dois dos investigados foram presos em flagrante. Um estava de posse de uma arma de fogo e munições. O outro portava documento falso. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos documentos, celulares e vários receituários médicos em branco já assinados. O MPRN apura se há envolvimento de outras pessoas no esquema e se o grupo agia em outras cidades.
O povo