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Funcionário público que trabalha na distribuição de medicamentos e vacinas vira Papai Noel em hospitais do Rio

Funcionário público que trabalha na distribuição de medicamentos e vacinas vira Papai Noel em hospitais do Rio

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
22/12/2022 às 08h48 Atualizada em 29/05/2023 às 00h42
Funcionário público que trabalha na distribuição de medicamentos e vacinas vira Papai Noel em hospitais do Rio
Foto: Reprodução
A rotina de trabalho voluntário é conciliada com o trabalho na Coordenação de Infraestrutura e Logística da Secretaria Municipal de Saúde, onde lida com a distribuição de medicamentos e vacinas diariamente, além dos compromissos em família.

“Queria fazer alguma coisa por aquelas pessoas que estavam nos hospitais. Alguma coisa para ajudar, despertar as crianças. Aí comecei a fazer”, contou.

Ari conversou com o g1 um dia depois de visitar os pacientes do Hospital Municipal Barata Ribeiro, na Zona Norte do Rio. Antes da entrevista, ele tinha ido em uma escola. Na mesma semana, ele tinha outras três aparições agendadas, em vários pontos da cidade. A alegria com que ele é recebido compensa a correria.

“É maravilhoso. Você vê a reação das crianças, dos profissionais do hospital. Hoje, na escola, a professora chorou. Uma emoção grande e as crianças ficam surpresas. É fantástico”, afirmou Ari.

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Foto: Reprodução
O funcionário público destaca que só consegue equilibrar a rotina porque conta com a ajuda e compreensão dos colegas e da família. Aos 59 anos, ele trabalha na Prefeitura do Rio há 34.

“Meus colegas também estão nessa e abraçam isso comigo”, fez questão de dizer.

Ari é pai, tem um neto e uma afilhada que considera como uma filha, que também é mãe.

Ele já planeja mostrar ao neto a importância da solidariedade, levando-o em uma ceia que faz anualmente para pessoas que não têm onde morar.

“Eu quero levar o meu neto, falei ontem com o pai dele. Quero levar para ele começar a ver que tem que compartilhar as coisas da vida”, afirmou Ari.

Segundo ele, o trabalho o ajuda a perceber a importância que cada coisa deve ter na vida.
“Às vezes, por uma questão de consumismo, ficamos chateados por não ter uma roupa nova para o Natal, por não pintar a casa. E tudo é maior. Não sou eu que estou fazendo o bem. Na verdade, eu estou recebendo. E você altera a vida daquela pessoa, com o sorriso que ela está, com a dor que ela sente”, finalizou.
G1

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