A professora Eliana Freitas Areco Barreto, condenada a 21 anos de prisão por mandar matar o marido, pediu autorização na Justiça para cursar enfermagem em uma faculdade de Taubaté, em São Paulo. O pedido foi protocolado pela defesa da mulher na última sexta-feira (19/7) e ocorre uma semana depois da Justiça determinar que ela cumpra a pena em regime semiaberto.
O Ministério Público de São Paulo acusou Eliana e o amante dela, o inspetor de segurança Marcos Fábio Zeitunsian, de contratarem Eliezer Aragão da Silva por R$ 5 mil para simular um assalto e matar Luiz Eduardo. A vítima foi assassinada a tiros em 1º de junho de 2015.
O caso ficou conhecido como crime da Berrini, em referência a uma avenida de São Paulo onde ocorreu o assassinato. Ainda segundo o MP, o casal planejou matar Luiz Eduardo porque queria ficar com a herança da vítima e morar juntos.
Eliana conseguiu a progressão de pena para o semiaberto após o juiz José Loureiro Sobrinho entender que a ré tem boa conduta carcerária.