Ainda na esteira da nova escola de ensino médio de Santa Quitéria, o deputado estadual Jeová Mota entrou, na última terça-feira (26), com um projeto de indicação na Assembleia Legislativa para a manutenção do nome Júlia Catunda no futuro prédio, como forma de preservar a história e legado construído pela instituição há 81 anos.
Educadores defendem que o nome seja preservado, como forma de homenagear a mais antiga escola em atividade no município, que foi responsável pela formação de diversas gerações de estudantes.
“Alterar essa nomenclatura significaria romper com um legado de memória e identidade coletiva, privando a comunidade de um dos mais importantes símbolos de sua trajetória educacional”, argumenta Jeová.
O nome Júlia Catunda foi escolhido pelo governador a época, o quiteriense Meneses Pimentel, que ordenou a construção de um grande prédio na rua Maria de Lurdes. O grupo escolar levaria o seu nome, mas ele preferiu homenagear à sua primeira professora.
O deputado afirma que a manutenção de Júlia Catunda assegura sentimento de pertencimento da comunidade escolar e resguarda a memória histórica e a continuidade institucional, “impedindo que a inauguração de um novo prédio seja interpretada como a criação de uma unidade distinta, com identidade alheia àquela que já se consolidou no imaginário da população”.
O projeto ainda tramitará nas comissões. Fato que, provocará discussões na população, entre os que defendem preservar a história quase centenária e os que, sem deslegitimar o atual nome, consideram uma justa homenagem a um grande servidor da sociedade local na área da saúde.